O número de banhistas que apresentaram sintomas de intoxicação por causa da maré vermelha na Barra de Santo Antônio, litoral norte de Alagoas, subiu para 254 nesta sexta-feira, 2. Na quinta-feira, 1º, eram 191 casos registrados.Os banhistas, na maioria turistas que estavam hospedados em um resort na Praia de Carro Quebrado, procuraram atendimento médico com sintomas como enjoo, dor de cabeça, dor de garganta, sintomas respiratórios e até conjuntivite.
Técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) estiveram na Praia de Carro Quebrado para fazer coleta da água e identificar se no local havia proliferação das algas. As amostras serão analisadas e o laudo deve ficar pronto em até 10 dias.A prefeitura da Barra de Santo Antônio informou que “todas as praias do município estão liberadas para banho e que não há mais risco para os banhistas nas localidades”. Apesar disso, a recomendação do IMA-AL é que o banho de mar seja evitado na região durante o prazo de 48h, por ainda conter uma carga orgânica elevada dessas algas no oceano.
Antes de aparecer em Alagoas, fenômeno surgiu na quarta-feira, 31, na cidade de Ipojuca, em Pernambuco. Nesta quinta-feira, 2, foram registrados quase 300 casos de intoxicação em Tamandaré.
O que é a maré vermelha
Maré vermelha é um fenômeno natural que ocorre nos mares e ambientes de água doce, devido ao aumento da quantidade de microalgas. Ela surge devido ao aumento dos níveis de nutrientes dissolvidos na água do mar, aliado a condições ideais de temperatura, salinidade e luminosidade.
O IMA-AL orienta que, caso os banhistas observem que a água do mar apresenta uma coloração diferente do habitual, aguardem de 12h a 48h para tomar banho na região. Também é possível identificar a maré vermelha através do odor, que é similar ao cheiro do gás de cozinha.O tratamento envolve hidratação oral ou venosa e uso de medicamentos para alívio dos sintomas.
Fonte: Extra Al
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