37 anos, dois meses e sete dias de prisão: essa foi a sentença aplicada ao réu Arnóbio Henrique Cavalcante Melo, na madrugada desta terça-feira, 2 de abril. Ele foi condenado pelo assassinato da ex-companheira, Joana Mendes, morta com 32 facadas, a maioria delas, no rosto. Após cometer o homicídio triplamente qualificado, Arnóbio abandonou Joana, que veio a óbito depois de sangrar por mais de 15 minutos, sem ter tido a chance de sequer pedir socorro. Para o Ministério Público do Estado de Alagoas, a justiça foi feita, o que vai permitir à família poder encerrar um ciclo de espera que durou quase oito anos.
“Os pais, os filhos, as irmãs e todos os familiares e amigos, a partir de agora, vão poder fechar esse ciclo iniciado lá atrás, no dia 5 de outubro de 2016, quando Joana Mendes foi assassinada de forma brutal, sem qualquer oportunidade de se defender. O réu também foi sentenciado na qualificadora de feminicídio, que é o ódio contra a mulher. Ele era machista e misógino. Sabemos que a condenação não trará a alegria da Joana de volta, mas, ela, pelo menos, deixa a todos nós com o sentimento de que a lei foi cumprida e que o assassino recebeu a reprimenda merecida. Ele é um homem covarde, frio e um mentiroso contumaz”, afirmou o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, titular da 47ª Promotoria de Justiça da Capital
Fonte: TNH1
Deixe um comentário