Amazonas bate recorde histórico de queimadas em julho

Entre janeiro e junho, o Pantanal registrou 3.262 focos, um aumento de mais de 22 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Na Amazônia, foram detectados 12.696 focos de queimadas, um aumento de 76% em comparação ao ano passado.

O aumento do número de queimadas em 2024 ocorre após dois anos consecutivos de queda no desmatamento, segundo a CNN. Especialistas associam essas queimadas à crise climática e à seca severa desde 2023.

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Cyntia Santos, analista de Conservação do WWF-Brasil, afirma que “uma combinação de fatores tem colaborado para o aumento das queimadas no Pantanal”.

“Podemos destacar as alterações climáticas, o desmatamento na Amazônia, no cerrado e no Pantanal, além da atuação do El Niño que traz um período mais seco no caso da região Centro-Oeste brasileira”, disse a especialista à CNN. “Todos esses elementos afetam diretamente o ciclo de chuvas e o acúmulo de água no território”, completou.

O Ministério do Meio Ambiente proibiu as “queimas controladas” por um período e prometeu criminalizar a prática. Para Amazônia e cerrado, a restrição é válida até 30 de novembro. No Pantanal, até 31 de dezembro.

Fonte: Revista Oeste

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